A migração de site é, muitas vezes, uma etapa decisiva para o sucesso da sua página. E em muitos casos, a mudança acontece justamente pela necessidade de um servidor melhor e mais robusto, capaz de acompanhar o crescimento e as demandas do seu projeto.
Porém, é um procedimento delicado e que demanda bastante cuidado. Afinal, um erro e você pode perder conteúdos importantes, o que prejudica a experiência dos usuários e a autoridade da sua página.
Quer aprender como evitar estes e outros problemas? Então, confira o passo a passo que apresentamos neste guia!
O que é e como funciona a migração de site?
A migração de site consiste na transferência de um projeto (ou página) da web de um provedor de hospedagem para outro. O procedimento engloba, portanto, uma série de alterações que podem incluir desde a simples mudança de servidor até mesmo modificações no template (visual) ou domínio (endereço web).
Sobre o funcionamento, o processo de migração pode ser manual, o que toma mais tempo e é mais passível de erros, ou automático. Inclusive, esse último é o ideal, tanto pela agilidade quanto pela segurança dos dados.
De qualquer forma, migrar de servidor para outra hospedagem pode ajudar a melhorar a experiência dos seus visitantes. Isso porque permite encontrar fornecedores de serviços mais robustos, o que garante a abertura mais rápida e fluida das páginas e que o site se mantenha sempre “no ar”.
Antes de continuar no assunto migração de site, aproveite para conferir no nosso blog o que é hospedagem e como escolher o serviço ideal para você!
Quais os tipos de migração de site?
Não existe apenas um tipo de migração de site. Na verdade, é possível identificar três principais, que são: de hospedagem, de CMS e de domínio. Veja como cada um funciona logo abaixo!
1. Hospedagem
O primeiro tipo de migração de site é o de hospedagem e acontece quando você muda todas as informações da sua página de um servidor para outro a fim de encontrar uma opção com mais recursos ou um melhor custo-benefício.
Vale ressaltar que, durante esse tipo de transferência, é preciso se preocupar não apenas com a estrutura do site, mas também com seus arquivos e até mesmo com as configurações dos e-mails.
2. CMS
O CMS é um Content Management System (ou sistema de gerenciamento de conteúdo, em português). Quando falamos em migrar de CMS, significa sair de uma plataforma, como o WordPress, para outra.
Normalmente, esse tipo de transferência de dados ocorre devido à busca por funcionalidades específicas de um determinado sistema.
3. Domínio
Já a migração de domínio envolve a mudança do nome do site e, por conta dessa característica, costuma ter um nível de complexidade mais elevado. Isso porque você não altera apenas o “local” de armazenamento dos dados, mas o endereço das páginas.
Portanto, é necessário redirecionar todos os conteúdos antigos para serem encontrados no novo endereço e ainda reaver a autoridade construída ao longo do tempo para voltar a ranquear nos mecanismos de busca.
Ainda podemos citar mais dois tipos de migração de sites, neste caso, relacionado à quantidade de informações que precisa mudar, que são:
- Completa: quando ocorre a transferência de toda a base de dados e demais componentes do projeto;
- Parcial: quando muda apenas alguns elementos para outro servidor, como o conteúdo de texto.
Você também pode escolher migrar seu site e alterar a URL (o que exige o redirecionamento de todas as páginas para garantir que continuem no ar) ou manter a mesma estrutura. Ou seja, sem mudar a URL.
Uma dica: temos um artigo que explica o porquê da estrutura de URL ser tão importante para um site. Aproveite para conferir!
Quando saber a hora certa de migrar de site?
Não existem regras definidas para todos os casos de migração. Na verdade, é necessário avaliar cada um separadamente. Isso porque pode haver diversos motivos para migrar de site e, no geral, cada empresa decide baseada em seus objetivos. Entretanto, na maioria das vezes, a migração ocorre pela busca por mais segurança ou qualidade no serviço.
Até porque uma hospedagem ruim traz vários problemas para o funcionamento da página (como demora no carregamento e dificuldade para ranquear), o que pode trazer sérios prejuízos em tráfego e até vendas.
Vale mencionar que algumas empresas decidem criar um novo site quando vão se reposicionar no mercado, já outras aproveitam a oportunidade para o repaginar completamente quando veem a necessidade de alguns ajustes.
Além destes, existem outras variáveis que indicam o momento de migrar o site:
- quando a plataforma já não atende às suas necessidades;
- quando o site não cria identificação direta com os usuários;
- quando problemas técnicos deixam de ser pontuais e passam a ser recorrentes.
Portanto, se você está com muitos problemas técnicos, a hospedagem atual não atende às suas necessidades de velocidade, armazenamento, uptime ou suporte, talvez esteja na hora de começar a pesquisar um novo servidor.
Nota do editor: a GoDaddy tem um servidor VPS que é flexível, privado e acessível. Consulte nossos planos e preços!
Como migrar a hospedagem de site?
Para fazer a migração de hospedagem, você precisa:
- Escolher um novo plano de hospedagem;
- Fazer o download do site atual;
- Criar um banco de dados no novo servidor;
- Importar os arquivos;
- Editar o DNS e confirmar a migração.
Veja os detalhes a seguir e entenda, de uma vez por todas, como transferir um site de uma hospedagem para outra!
1. Escolher um novo plano de hospedagem
O primeiro passo da migração de site é a escolha do seu plano de hospedagem. Afinal, você vai trocar de servidor, então, é bom já ter a nova opção pronta para não atrasar o procedimento, okay?
Ao procurar por uma nova “casa” para o seu site, certifique-se de analisar alguns pontos, como:
- suas necessidades atuais a fim de identificar servidores capazes de supri-las;
- espaço de armazenamento;
- custo-benefício;
- compatibilidade com outros aplicativos;
- mecanismos de segurança de dados;
- suporte ao cliente;
- apoio durante a migração.
Um aviso: não cancele o seu plano de hospedagem atual até finalizar o processo de migração. Assim, você evita perder arquivos importantes ou prejudicar a performance do seu site.
Ademais, você só teria mais trabalho para criar os conteúdos e fazer o upload de tudo novamente.
Sem contar que teria que indexá-los do zero, o que resultaria em uma tragédia para seu planejamento de SEO. Mesmo após terminar de migrar um site, vale a pena esperar um pouco para cancelar o serviço anterior para garantir que deu tudo certo!
2. Fazer o download do site atual
Pronto, você escolheu sua nova hospedagem, e agora? Bem, o passo seguinte é fazer o download do seu site atual. O ideal é criar uma cópia de segurança de todos os arquivos. Afinal, nunca se sabe quando um dado será necessário, concorda?
Adicionalmente, o backup traz mais segurança, pois se a migração der errada no meio do caminho, você terá as informações originais para executar a restauração a fim de não perder nada.
3. Criar um banco de dados no novo servidor
O próximo passo é criar uma pasta para adicionar os dados no novo servidor. A ideia é ter um espaço próprio para armazenar as informações a fim de fazer com que o site funcione na sua nova hospedagem.
4. Importar os arquivos
O quarto passo é importar os arquivos. Vale destacar que essa parte é bastante delicada, pois qualquer erro pode afetar o resultado da migração. Portanto, vá com calma e acompanhe todo o processo.
5. Editar o DNS e confirmar a migração
Por último, edite o DNS (Domain Name System ou sistema de nome de domínio, em português) para ter a certeza de que as páginas funcionem corretamente na nova hospedagem e confirme o processo de migração antes de colocar seu site de volta no ar.
Como migrar um site WordPress para outro servidor?
Para fazer a migração de servidor de um site WordPress: faça um backup completo, instale o WordPress no servidor de destino (o novo), deixe o site em modo de manutenção e ajuste as configurações antes de colocar a página de volta no ar.
Veja mais detalhes logo abaixo!
1. Faça um backup completo
O primeiro passo é o backup de dados. Lembre-se de fazer uma cópia de todos os arquivos e pastas e armazená-la no formato ZIP. Para facilitar, muitos servidores contam com ferramentas que automatizam esse processo. Vale a pena conferir antes de começar.
2. Instale o WordPress no servidor de destino
Em seguida, certifique-se de ter o WordPress já instalado no novo servidor. Essa ação facilita a migração e deixa o processo mais suave, o que agiliza a transferência.
3. Deixe o site em modo de manutenção
O site deve se manter sem alterações durante a migração, já que as mudanças que não estão no backup não se transferem e ainda podem atrapalhar o processo. Portanto, coloque a página em modo de manutenção.
4. Ajuste as configurações
Por fim, faça os ajustes das configurações do novo servidor para garantir o bom funcionamento do site, o que inclui plugins e outras funcionalidades. Quando finalizar, é só colocar a página de volta no ar!
Quais os principais problemas da migração?
Os principais problemas da migração de site, caso você não siga o passo a passo que mostramos, são:
- perda de visibilidade;
- queda no tráfego orgânico (visitantes que chegam ao site pelos mecanismos de busca);
- perda de backlinks (redirecionamento que ajudam na construção de autoridade da página);
- perda de conteúdo (pode acontecer de dados importantes serem excluídos durante a transferência);
- perda de reputação (por conta de conteúdos perdidos ou páginas que demoram para carregar);
- interrupção do rastreamento de tráfego.
Para não se tornar um refém desses problemas comuns durante a migração do seu site, indicamos seguir o checklist que preparamos a seguir. Isso porque na lista você encontra tudo o que precisa observar para fazer uma transferência de dados eficaz. Vamos lá?
Checklist de migração de site: o que observar?
Para facilitar o processo de migração do seu site, siga esse checklist separado por etapas (pré-migração, migração e pós-migração):
- pré-migração:
listar as URLs antigas;
verificar se há erros a serem corrigidos;
ter em mãos os relatórios de tráfego;
preparar um novo mapa do site e arquivos robots.txt.
- migração:
subir os arquivos no servidor e os robots.txt;
garantir que as URLs sejam amigáveis;
validar os redirecionamentos e tags canônicas;
fazer possíveis redirecionamentos 301, caso os links tenham sido alterados;
desativar o sitemap.xml antigo e ativar o novo;
integrar o Google Search Console;
abrir o site para indexar nos buscadores.
- pós-migração:
fazer testes para encontrar possíveis erros;
analisar páginas de erro 404;
garantir a indexação do seu site;
monitorar tráfego orgânico a fim de analisar se há um crescimento na quantidade de acessos;
acompanhar os outros canais geradores de tráfego.
Ao seguir esse checklist, você consegue migrar seu site sem estresse e garante que a página funcione bem na sua nova casa. E, no próximo tópico, temos uma dica que vai facilitar ainda mais esse processo: a solução de transferência de domínio da GoDaddy. Veja como funciona!
Vai migrar seu site? Conheça a solução da GoDaddy!
A ferramenta de migração de site da GoDaddy torna o processo mais seguro e rápido. Isso porque conta com automação a fim de facilitar e reduzir os custos do procedimento, especialmente porque é gratuita e você pode sempre contar com nosso suporte técnico em caso de dúvidas.
Essa ferramenta permite transferir o site criado por meio de um CMS (WordPress, Drupal ou Joomla), que seja hospedado pela GoDaddy ou por outro provedor.
Durante o processo, nós fazemos uma série de checagens para garantir que a ferramenta funcione da melhor maneira possível. Dessa forma, você recebe atualizações e updates em tempo real diretamente na sua tela.
Vale lembrar ainda que a maioria dos provedores não tem uma ferramenta de migração nativa. Logo, você precisa entrar em uma fila de espera. Já com a GoDaddy, o processo é automático e prático.
Pesquise o domínio que planeja transferir e deixe a GoDaddy te ajudar no processo.
Caso precise de ajuda, fale com o nosso assistente virtual ou entre em contato com um especialista pelo nosso WhatsApp!